Estou em crer que quase todo o organismo público deve ser uma caixinha de surpresas.
Desta vez, tratava-se de analisar, em grupo e como exercício numa acção de formação, as causas da estranha persistência de erros que, diversas vezes, impossibilitaram a transferência de registos informáticos e obrigaram gente de diversos sectores a ter que adiar tarefas e trabalhar fora de horas, com os transtornos e as despesas que tudo isso acarreta.
Tinha sido pedido a um responsável que averiguasse as causas, e o relatório da investigação revelou origens diversas - falhas de sistema informático, disquetes que não estavam em condições, etc.
Subitamente, alguém se volta para trás e pergunta: "Quando a gente faz uma coisa mal, não é preciso avisar a pessoa em causa?"
Tratava-se do operador que procedera a todas aquelas transferências. Nunca fora avisado do erro, e continuava a repeti-lo, na completa ignorância do que se estava a passar.
Quanto ao autor do relatório, gostava de perceber quais os métodos de investigação. Se é mais tipo bingo, se é mais tipo jogo de setas ou se é mesmo uma vocação literária à espera de ser revelada.
1 comentário:
O meu caro amigo não pode escrever com letra que se leia?
É que assim não dá, a lupa não ajuda.
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