Pronto, começam a delinear-se os pormenores do argumento:
1. Os EUA anunciam uma data de milhões em ajuda humanitária ao Líbano. Com a devida publicidade.
2. A Sra. Rice faz uma proposta de tentativa de resolução «sustentada» para o problema do Médio Oriente.
3. Israel diz que pode ser, mas exige uma força internacional conduzida pela UE, com gente disposta a matar e a morrer para desarmar o Hezbollah, se necessário. A ONU não funciona, dizem.
4. Israel concorda em permitir a criação de corredores humanitários no Líbano.
5. O Governo libanês rejeita os termos da proposta norte-americana por considerar que conduzirão a uma (nova) guerra civil no país.
6. A UE declara estar pronta para constituir uma força. Mas para supervisionar o desarmamento nos termos acordados pelos beligerantes, nunca para o impor. E sempre sob a égide da ONU.
Capítulo seguinte:
7. Os EUA e Israel passam mais uma vez por boa gente aos olhos da opinião pública.
8. Os europeus, por complicados e retorcidos.
9. Os árabes, por mal-agradecidos.
10. Os cães ladram e a caravana passa.
11. Os libaneses vão morrendo que nem tordos.
Para detalhes mais pormenorizados: «Le Monde»
25.7.06
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