
As concentrações tinham sido anunciadas como protestos dirigidos a Israel e ao Hezbollah. A favor do cessar-fogo.
As concentrações foram noticiadas como «manifestações de solidariedade com os povos do Líbano e da Palestina» (Jornal de Notícias). Cheias de dizeres anti-EUA, anti-Bush, anti-Israel. Sem referência aparente aos outros lados da guerra.
Uma vez caí na esparrela. Resolvi assistir a um concerto de protesto contra o bloqueio norte-americano a Cuba. Que a meio foi interrompido para dar lugar a uma (organizada) sessão de apoio a Fidel Castro. Com o dito, em pessoa.
Cada um tem o direito de apoiar quem quer. Mas disfarçar acções políticas sob pretextos humanitários não me parece coisa correcta.
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