A história passa-se numa das escolas públicas do concelho de Matosinhos (embora eu suspeite que se alarga a todos os estabelecimentos do 1º ciclo do Ensino Básico que integram o agrupamento escolar em causa, pelo menos) e testemunho-a desde há três anos.
Aos encarregados de educação é dito que os manuais e livros de fichas necessários em cada ano lectivo se adquirem na própria escola.
À primeira, assim fiz. E qual não foi o espanto ao receber, um mês depois, a respectiva factura emitida pela Papelaria Jóia (algures em Sta. Cruz do Bispo, se não estou em erro).
À segunda, já não fiz. Nem à terceira. É uma questão de princípio: encomendei os livros na tabacaria aqui da zona. Mas antes tive que ir saber quais eram, porque a relação de material escolar fornecida na apresentação do ano lectivo não incluía títulos ou editores, só os preços.
Eu não sei a quem pertence a Papelaria Jóia. Mas até gostava de saber...
Como gostava de saber a que propósito é que a autarquia, por intermédio das escolas sob a sua alçada, promove a venda dos livros necessários a cerca de 300 alunos (ou muitos mais, se for todo o agrupamento...) com lucros para uma única das inúmeras papelarias do concelho.
Aos encarregados de educação é dito que os manuais e livros de fichas necessários em cada ano lectivo se adquirem na própria escola.
À primeira, assim fiz. E qual não foi o espanto ao receber, um mês depois, a respectiva factura emitida pela Papelaria Jóia (algures em Sta. Cruz do Bispo, se não estou em erro).
À segunda, já não fiz. Nem à terceira. É uma questão de princípio: encomendei os livros na tabacaria aqui da zona. Mas antes tive que ir saber quais eram, porque a relação de material escolar fornecida na apresentação do ano lectivo não incluía títulos ou editores, só os preços.
Eu não sei a quem pertence a Papelaria Jóia. Mas até gostava de saber...
Como gostava de saber a que propósito é que a autarquia, por intermédio das escolas sob a sua alçada, promove a venda dos livros necessários a cerca de 300 alunos (ou muitos mais, se for todo o agrupamento...) com lucros para uma única das inúmeras papelarias do concelho.
3 comentários:
Não há por aí nenhum jornal local a querer noticiar isso?
Matosinhos, lição prática de política local integrada:
- Não se é autarca durante duas décadas distribuindo benesses só pelos correligionários. Narciso Miranda foi exímio na gestão da coisa, e também por isso nunca teve oposição que se visse;
Matosinhos, lição prática de política de informação integrada:
- 2 órgãos de informação com algum relevo no concelho: o primeiro, afecto ao PS, vai-se safando menos mal; o segundo, pendendo mais para o PSD, sobrevive praticamente do trabalho de um caneta um tanto entrado que também vai fazendo as vezes de fotógrafo;
Portugal, lição de jornalismo integrado:
- se não trabalha para os grandes, não chateie muito, não vão as instituições fechar a torneirinha e boicotar a saída de informação.
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