1.4.07

marijuana

1. «Did you know that Marijuana has been shown to:

- Relieve the pain of arthritis, rheumatism...
- Arrest the advance of glaucoma...
- Help migraine headaches...
- Be an adjunct to psycotherapy...
- Control spasticity from multiple sclerosis and paralyses...
- Mitigate withdrawal from alcohol and other hard drugs...
- Relieve menstrual cramps...
- Open bronchial tubes to relieve asthma attacks...
- Alleviate nausea and pain associated with cancer...
- Help overcome insomnia...
- Block epileptic seizures...
- Help people with AIDS to:
Relieve stress and depression
Eliminate nausea
Reduce pain
Fight the 'wasting away' syndrome by stimulating the appetite»

(Folheto do International Medical Marijuana Movement, San Francisco, de 1992, incluído na campanha "LET DOCTORS DECIDE, NOT POLITICIANS", que calculava que o uso clínico da canabis, com enormes benefícios para os pacientes, poderia reduzir em cerca de 30% as vendas de medicamentos comuns das grandes multinacionais farmacêuticas.)

2. Cada cultura tem uma substância psicoactiva associada às celebrações e ao lazer. As canabinóides são uma delas - têm noutras sociedades exactamente a mesma função que na nossa tem o álcool, que até é uma droga muito mais complicada.
Não me consta que os CAT estejam a abarrotar de 'agarrados à ganza' em ressaca, e os utilizadores de canabis são dezenas de milhar espalhados por todos os estratos económicos, sociais e culturais do país. Não me parece que sofram, ou causem, os estragos dos consumidores de heroína, cocaína, exctasy, barbitúricos ou mesmo álcool. Digamos que será um hábito mais equiparável ao... do café.

3. Esta situação de 'faz-de-conta-que-não-se-vê' que se vive actualmente não traz benefícios a ninguém. Através de canais de comércio legais e controlados, o Estado teria forçosamente muito dinheiro a arrecadar em taxas, impostos e o mais que se aplicasse. Os consumidores deixariam de ter que andar à mercê de um mercado clandestino em que pagam fortunas sem qualquer contolo na qualidade do produto que adquirem. E os vendedores deixariam de correr o risco de ir parar à prisão.




4. Aquela bolorenta personagem que acabou de ganhar o concurso televisivo está, de facto, cada vez mais presente no nosso quotidiano. Mas mesmo na altura dele era hábito que nos protestos se desse a cara ao manifesto - muitos viram-se com a vida lixadinha, é uma verdade, mas assinavam o nome em baixo.
Neste nosso democrático oásis, é a própria organização da marcha que fornece os meios a quem quiser desfilar sem rosto - seremos, ao que parece, um povo com medo das possíveis implicações de sair à rua a defender uma alteração legislativa.
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