No princípio, ar.
No princípio, chão.
No princípio, som.
No princípio, corpo.
O verbo só mais tarde aconteceu.
É agora a nossa vida uma espécie de caminho no sentido oposto, do meio da confusão a tentar discernir essencial de acessório, sempre à espera de avistar algum pequeno pontinho negro onde descansar de tanta luz em volta.
Mãe África.
Gostemos ou não, algum dia de lá viemos todos. E a sabedoria mais ancestral de todas as culturas humanas, a mais próxima da real essência, continua a ocupar uma boa parte da sua circunstância.
Mãe África.
Saibamos respeitá-la não só enquanto antepassada comum, mas como fonte de inspiração cada vez mais necessária à sobrevivência nesta barafunda civilizacional em que tivemos por sorte nascer.
a
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(Vem isto a propósito de «Em Moçambique o Sol Nasceu», rapsódia de danças tradicionais coreografada por David Abílio, que a Companhia Nacional de Canto e Dança de Moçambique apresentou esta noite no Teatro S. João. Um belíssimo espectáculo, com alguns laivos de ancestralidade a passarem pela plateia, que aos poucos entrou na festa e só por falta de espaço não acabou também a dançar.)
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No princípio, chão.
No princípio, som.
No princípio, corpo.
O verbo só mais tarde aconteceu.
É agora a nossa vida uma espécie de caminho no sentido oposto, do meio da confusão a tentar discernir essencial de acessório, sempre à espera de avistar algum pequeno pontinho negro onde descansar de tanta luz em volta.
Mãe África.
Gostemos ou não, algum dia de lá viemos todos. E a sabedoria mais ancestral de todas as culturas humanas, a mais próxima da real essência, continua a ocupar uma boa parte da sua circunstância.
Mãe África.
Saibamos respeitá-la não só enquanto antepassada comum, mas como fonte de inspiração cada vez mais necessária à sobrevivência nesta barafunda civilizacional em que tivemos por sorte nascer.
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(Vem isto a propósito de «Em Moçambique o Sol Nasceu», rapsódia de danças tradicionais coreografada por David Abílio, que a Companhia Nacional de Canto e Dança de Moçambique apresentou esta noite no Teatro S. João. Um belíssimo espectáculo, com alguns laivos de ancestralidade a passarem pela plateia, que aos poucos entrou na festa e só por falta de espaço não acabou também a dançar.)
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