Rezam as crónicas que é costume andarem os inquilinos de casas mais antigas a exigir obras aos senhorios e que estes quase nunca as fazem. Pois esta crónica é diferente: quem quer fazer as obras é o dono da casa, mas é preciso enfrentar a dupla Matilde e Georgina.
Matilde e Georgina são um duo de respeito, gente educada com o maior esmero e cuidado. Aparentemente vivem de rendimentos. Matilde é a inquilina, Georgina é a filha que com ela passa umas temporadas, volta e meia.
Ora, a canalização da cozinha está velha, a água já pinga no andar de baixo. É preciso reparar os estragos, obviamente. Qualquer vulgar inquilino ficaria grato por o senhorio se dispor a fazer as obras de imediato, sobretudo se o contrato de arrendamento datar da década de 60. Mas não desprezemos o esmero da D. Matilde nestas ocasiões: disse que não, nem pensar em ficar uns dias sem poder servir-se da cozinha.
Vou omitir os detalhes subsquentes, seria mera redundância. Digamos apenas que hoje era necessário ir avaliar os estragos. Que anda por lá a Georgina. E que essa abusa nos requintes.
Quando chegamos, berra sempre que está a sair do banho (mesmo que tenha acabado de ser vista a entrar em casa, como foi o caso de hoje). E fica-se uns 20 minutos à porta enquanto ela nos vai destratando lá de dentro. Quando abre, é suposto já estarmos em 'ponto de rebuçado'. E depois continua a sucessão de ofensas.
Foi um embate de leões.
Mas consegui, senhores! Consegui que se fizesse o necessário sem ser preciso sair do sério, com a preciosa colaboração do Sr. Fernando, que entrava em acção sozinho a cada vez que eu tinha que dizer «Eu não tenho que aturar isto!» e virar costas. Pensei estar a salvo em casa da vizinha, mas ainda assim ela veio atrás. A dada altura quase respondia, mas o serviço estava feito e optei por vir embora. Ficou aos gritos nas escadas.
Enfim, a peixeirada foi linda de se ver... mas a Georgina teve mesmo que a fazer sozinha.
Safa!!!
a
Matilde e Georgina são um duo de respeito, gente educada com o maior esmero e cuidado. Aparentemente vivem de rendimentos. Matilde é a inquilina, Georgina é a filha que com ela passa umas temporadas, volta e meia.
Ora, a canalização da cozinha está velha, a água já pinga no andar de baixo. É preciso reparar os estragos, obviamente. Qualquer vulgar inquilino ficaria grato por o senhorio se dispor a fazer as obras de imediato, sobretudo se o contrato de arrendamento datar da década de 60. Mas não desprezemos o esmero da D. Matilde nestas ocasiões: disse que não, nem pensar em ficar uns dias sem poder servir-se da cozinha.
Vou omitir os detalhes subsquentes, seria mera redundância. Digamos apenas que hoje era necessário ir avaliar os estragos. Que anda por lá a Georgina. E que essa abusa nos requintes.
Quando chegamos, berra sempre que está a sair do banho (mesmo que tenha acabado de ser vista a entrar em casa, como foi o caso de hoje). E fica-se uns 20 minutos à porta enquanto ela nos vai destratando lá de dentro. Quando abre, é suposto já estarmos em 'ponto de rebuçado'. E depois continua a sucessão de ofensas.
Foi um embate de leões.
Mas consegui, senhores! Consegui que se fizesse o necessário sem ser preciso sair do sério, com a preciosa colaboração do Sr. Fernando, que entrava em acção sozinho a cada vez que eu tinha que dizer «Eu não tenho que aturar isto!» e virar costas. Pensei estar a salvo em casa da vizinha, mas ainda assim ela veio atrás. A dada altura quase respondia, mas o serviço estava feito e optei por vir embora. Ficou aos gritos nas escadas.
Enfim, a peixeirada foi linda de se ver... mas a Georgina teve mesmo que a fazer sozinha.
Safa!!!
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2 comentários:
Que pena "esta cena" não estar disponível no YouTube.
De facto, tive muita pena de não poder sacar da máquina fotográfica. As duas a gritar à porta com uma grande angular teria dado um boneco cinco estrelas...
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