O Banco Julius Baer, da Suíça, é uma instituição centenária especializada em gerir o dinheiro e as transacções dos muito, muito ricos e em ocultar fortunas.
Ora, alguns ficheiros confidenciais subtraídos na filial da instituição nas ilhas Caimão, um paraíso fiscal caribenho, acabaram por vir a público. Demonstram negócios muito pouco claros, branqueamento de capitais, fugas ao fisco.
À custa do sigilo bancário helvético, o banco conseguiu congelar o processo judicial que corria naquele país. Com legitimidade legal, recusa facultar os documentos que poderiam permitir a investigação.
«(...) This is (...) the story of one of the biggest banks involved into offshoring business on the Caymans, dealing with an issue related to the privacy of their businesses. A story of a bank that by its actions right from the beginning to all action taken today, shows it has a lot to hide from all parties eventually involved. A story of a bank that rather uses scare tactics than talk about its business in a proper lawsuit.» [Clouds on the Cayman tax heaven]
A Wikileaks acabou de ser silenciada nos EUA por causa desta história (numa decisão judicial que se disse «definitiva», embora se tratasse de uma audiência preliminar...). Tem pelo mundo uma rede de servidores alternativos e está a operar fora das jurisdições norte-americana e chinesa (sim, lá também são ilegais). Promete continuar a investigar o assunto e publicar ainda mais dossiers confidenciais de instituições que operam no ramo.
O mínimo que podemos fazer é ir mantendo um olho na história.
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Ora, alguns ficheiros confidenciais subtraídos na filial da instituição nas ilhas Caimão, um paraíso fiscal caribenho, acabaram por vir a público. Demonstram negócios muito pouco claros, branqueamento de capitais, fugas ao fisco.
À custa do sigilo bancário helvético, o banco conseguiu congelar o processo judicial que corria naquele país. Com legitimidade legal, recusa facultar os documentos que poderiam permitir a investigação.
«(...) This is (...) the story of one of the biggest banks involved into offshoring business on the Caymans, dealing with an issue related to the privacy of their businesses. A story of a bank that by its actions right from the beginning to all action taken today, shows it has a lot to hide from all parties eventually involved. A story of a bank that rather uses scare tactics than talk about its business in a proper lawsuit.» [Clouds on the Cayman tax heaven]
A Wikileaks acabou de ser silenciada nos EUA por causa desta história (numa decisão judicial que se disse «definitiva», embora se tratasse de uma audiência preliminar...). Tem pelo mundo uma rede de servidores alternativos e está a operar fora das jurisdições norte-americana e chinesa (sim, lá também são ilegais). Promete continuar a investigar o assunto e publicar ainda mais dossiers confidenciais de instituições que operam no ramo.
O mínimo que podemos fazer é ir mantendo um olho na história.
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