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Já lá vão uns bons anos, li uma notícia acerca de o Governo de Israel estar tentar impedir a publicação de um livro no Canadá, alegando conter informações que poderiam pôr em causa a segurança do Estado judaico. «By Way of Deception» foi escrito por um ex-operacional da Mossad, Victor Ostrovsky, em parceria com o jornalista Claire Hoy. Uns anos mais tarde apanhei por acaso a tradução: «Mossad - Os Segredos da Espionagem Israelita» (Círculo de Leitores, 1991).
Histórias como a que acabei de ler na BBCNews, de membros especializados da polícia alemã a treinar ilegalmente forças líbias, era uma das coisas que lá se dizia ser prática corrente em muitos sítios, legal ou ilegalmente. Muitas vezes as acções de formação estão ligadas a chorudos contratos de venda de novas tecnologias de armamento. O verdadeiro escândalo será não virem à luz mais vezes.
Mas o sumo que tirei do livro não foram as histórias que relata. Foi antes, e através das mesmas, o facto de revelar de forma muito evidente as múltiplas fragilidades dos Estados face a quem controla as formas de obter certa informação e manobra na(s) sombra(s).
O segredo, evidentemente, é a alma do negócio. Claro que há sempre um dia em que enfim se sabe, ou quase sempre... mas entretanto, e das mais diversas formas, morrem quantos?
Já lá vão uns bons anos, li uma notícia acerca de o Governo de Israel estar tentar impedir a publicação de um livro no Canadá, alegando conter informações que poderiam pôr em causa a segurança do Estado judaico. «By Way of Deception» foi escrito por um ex-operacional da Mossad, Victor Ostrovsky, em parceria com o jornalista Claire Hoy. Uns anos mais tarde apanhei por acaso a tradução: «Mossad - Os Segredos da Espionagem Israelita» (Círculo de Leitores, 1991).
Histórias como a que acabei de ler na BBCNews, de membros especializados da polícia alemã a treinar ilegalmente forças líbias, era uma das coisas que lá se dizia ser prática corrente em muitos sítios, legal ou ilegalmente. Muitas vezes as acções de formação estão ligadas a chorudos contratos de venda de novas tecnologias de armamento. O verdadeiro escândalo será não virem à luz mais vezes.
Mas o sumo que tirei do livro não foram as histórias que relata. Foi antes, e através das mesmas, o facto de revelar de forma muito evidente as múltiplas fragilidades dos Estados face a quem controla as formas de obter certa informação e manobra na(s) sombra(s).
O segredo, evidentemente, é a alma do negócio. Claro que há sempre um dia em que enfim se sabe, ou quase sempre... mas entretanto, e das mais diversas formas, morrem quantos?
*... é a mão que governa o mundo.
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