Os clássicos da literatura portuguesa que volta e meia acabo por oferecer? «Nome de Guerra», do Almada Negreiros, e a Poesia do António Maria Lisboa.
Desta vez pendeu para o segundo:
POEMA DO COMEÇO
Desta vez pendeu para o segundo:
POEMA DO COMEÇO
Eu num camelo a atravessar o deserto
com um ombro franjado de túmulos numa mão muito aberta
Eu num barco a remos a atravessar a janela
da pirâmide com um copo esguio e azul coberto de escamas
Eu na praia e um vento de agulhas
com um Cavalo-Triângulo enterrado na areia
Eu na noite com um objecto estranho na algibeira
- trago-te Brilhante-Estrela-Sem-Destino coberta de musgo
a
com um ombro franjado de túmulos numa mão muito aberta
Eu num barco a remos a atravessar a janela
da pirâmide com um copo esguio e azul coberto de escamas
Eu na praia e um vento de agulhas
com um Cavalo-Triângulo enterrado na areia
Eu na noite com um objecto estranho na algibeira
- trago-te Brilhante-Estrela-Sem-Destino coberta de musgo
a
Sem comentários:
Enviar um comentário