2.1.09

quando eu for grande...

a
... quero ter 9 anos




Pássaros, ratinhos, coelhos, cães - é infindável a colecção de animais que já me quiseram meter casa dentro. Normalmente, exerço o meu presidencial direito de veto materno.

Há tempos, deixei entrar um viveiro de joaninhas. E desta vez não tive pretexto para recusar: uma tartaruga não é coisa que cause grande transtorno doméstico, normalmente. Aliás, até comprei o par para não ter de ficar a ver um animal sozinho às voltas.

Chegaram pelo Natal e costumam trabalhar por turnos. De dia, repousa mais a Lenta, à noite é a Veloz quem fica alheia ao movimento. Mas nas últimas duas noites do ano, em que a mesa se alongou pela sala fora e a casa se encheu de brilho e gente, parece que quiseram apreciar a festa. E juntaram-se à gente, cabeças sempre de fora a perscrutar o ambiente.

Minutos antes de entrar o novo ano, fizeram pose para o retrato. E ao bater da meia-noite também tiveram direito a cumprimento - beijinhos soprados pela menina que às vezes passa horas a ler em voz alta para elas. Contos de encantar.

BOM ANO NOVO!

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