Não costumo comprar 'best-sellers', é raro corresponderem às expectativas. Mas quando, há alguns anos, me deparei com o romance de um norte-americano cuja acção se desenrola entre judeus secretos na Lisboa do início do século XVI, venceu a curiosidade. E ainda bem: «O Último Cabalista de Lisboa» é um belíssimo livro.
Fui seguindo a obra de Zimler desde então. Surpreende-me sempre pela profundidade das personagens e pela humanidade dos pontos de vista e, em alguns casos, pela mestria do jogo de escondidas em que nos enreda.
Um destes dias deparei com um novo, «Os Anagramas de Varsóvia», e não me apeteceu esperar pela edição em língua inglesa (que geralmente aparece na Fnac uns meses depois, a quase metade do preço...)
E serve este post para relatar que, à primeira leitura, acabei com a sensação de ter sido literalmente encostada à parede.
Tive que voltar ao princípio e fazer de novo toda a viagem para perceber o que me perturbou tanto - e que foi, ao fim e ao cabo, a capacidade de Zimler de nos levar aos recônditos mais sórdidos da condição humana mantendo uma magistral elegância.
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Fui seguindo a obra de Zimler desde então. Surpreende-me sempre pela profundidade das personagens e pela humanidade dos pontos de vista e, em alguns casos, pela mestria do jogo de escondidas em que nos enreda.
Um destes dias deparei com um novo, «Os Anagramas de Varsóvia», e não me apeteceu esperar pela edição em língua inglesa (que geralmente aparece na Fnac uns meses depois, a quase metade do preço...)
E serve este post para relatar que, à primeira leitura, acabei com a sensação de ter sido literalmente encostada à parede.
Tive que voltar ao princípio e fazer de novo toda a viagem para perceber o que me perturbou tanto - e que foi, ao fim e ao cabo, a capacidade de Zimler de nos levar aos recônditos mais sórdidos da condição humana mantendo uma magistral elegância.
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