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24.6.07

um livro contra a fé

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Particularmente examinados são, para além dos traços essenciais da matriz judaica, os fundamentos e as práticas, passados e presentes, do islamismo e do cristianismo. E aqui a crítica é impiedosa, procurando provar o seu carácter arcaico, o potencial de violência que integram, e a periculosidade das posições daqueles que buscam compreender, quando não aceitar, os seus mais terríveis excessos. A argumentação, que recorre constantemente aos textos sagrados, bem como aos discursos e às práticas dos líderes políticos que procuram na religião os fundamentos das suas opções, é verdadeiramente esmagadora, embora, frequentes vezes, bastante perturbante para aqueles que foram educados num universo laico mas tolerante em matéria de religião. Ao mesmo tempo, o recurso constante a factos do passado recente integra o debate em volta dos antigos mitos na discussão sobre os acontecimentos contemporâneos que os invocam e com os quais nos temos visto, e continuamos a ver, constantemente confrontados. Afinal, pergunta o autor,«quando será que nos iremos aperceber de que a indulgência do nosso discurso político em relação às crenças religiosas nos impede de mencionar, quanto mais de erradicar, a fonte de violência mais prolífica da história?»
A presença dos cristãos fundamentalistas na administração americana é mostrada em muitos dos seus assustadores detalhes, mas a crítica do Islão é, sem dúvida, a mais agreste. Tendo em linha de conta a tese proposta, afinal, de que outro modo poderia ser, se, como se sabe, é neste campo que as coisas têm agora ido mais longe? As palavras são duras: «Ao reflectirmos sobre o Islão e sobre o risco que ele representa para o Ocidente, deveríamos imaginar o que seria preciso para vivermos pacificamente com os cristãos do século XVI. Com homens ainda desejosos de perseguir as pessoas por crimes como a profanação da hóstia ou a bruxaria. Estamos hoje na presença do passado. Conseguir estabelecer um diálogo construtivo com estas pessoas, convencê-las dos nossos interesses comuns, incentivá-las a seguir o caminho da democracia e a celebrar a diversidade mútua de ambas as nossas culturas é tudo menos uma tarefa simples.»



«O Fim da Fé. Religião, Terrorismo e Futuro da Razão», do filósofo americano Sam Harris, visto por Rui Bebiano em passado/presente.
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24.2.07

boeing 757?

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Não é que compre a generalidade das 'teorias da conspiração' que por aí circulam. Mas é plausível que um Boeing 757, 80 toneladas de peso, incluindo 20.000 litros de combustível, embata no Pentágono e só deixe estes vestígios? Por outro lado, se tivesse sido um aparelho militar, por que razões iria a Al Qaeda fazer segredo acerca disso?




A história foi realmente mal contada, mas, face ao impacto das Twin Towers, muito pouca gente se lembrou de perguntar porquê. E o meu palpite é que passarão algumas décadas até chegarmos a saber o que naquele dia de facto aconteceu.

(Até dar com este par de fotografias, pus sempre a hipótese de as imagens deste filme terem sido manipuladas. Convenci-me agora que não.)
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12.8.06

terrorismos


1. Mais uma vez se demonstra quão próximos estão os interesses dos senhores das guerras. Tivesse o mega-atentado terrorista desta semana sido bem sucedido, e seria inimaginável a clivagem entre comunidades muçulmanas e não muçulmanas que por todo o mundo co-habitam. Mesmo assim, na Grã-Bretanha é o que se vê.
2. Mais uma vez se demonstra que gente da estirpe de Bin Laden não está minimamente preocupada com os seus 'irmãos' espalhados pelo globo. Ou só enquanto funcionam como carne para canhão.
3. Mais uma vez fico à espera de que o tempo vá contando a verdadeira história. Porque nas que me vendem já não acredito há muito. A manipulação da Informação é uma coisa muito engraçada, como se pode constatar neste pequeno exemplo: 9/11 - Pentagon Strike.