
Saio para um café. Pela enésima vez imagino estas árvores daqui a uns anos a espraiarem os seus ramos floridos por sobre o passeio e por sobre a rua.
(Assim como espero que cresçam as que daqui a algum tempo hão-de a
judar a disfarçar as moradias que acompanharam a nova rua, rasgada mesmo à frente da varanda.)

Regresso. Espreito da varanda o meu quintal. A Primavera está no fim, tudo está mais verde.
(Se não olhar para longe, porque aí é a mesma faixa de cinzento acastanhado que se plantou no céu há muitos meses.)
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