23.6.06

haja nação!

As ruas ficam desertas, os empregados de mesa param especados com os olhos no écran sempre que queremos mais um café ou uma cerveja, volta e meia ouve-se um estrondo surdo de toda a cidade a gritar gooolo! Já se sabe. Jogo grande é sempre assim.

Ricardo festeja o golo de Maniche


O que nunca imaginaria era isto:
2006. Mundial. Portugal/México no cabeleireiro.
A TV sintonizada no jogo. Verde e vermelho. As meninas, por sob as batas, absolutamente vestidas a rigor. As novas gerações em frente com a selecção! Um fervor!
E um desafio para o meu vocabulário: livre directo deve dizer-se "aquilo igual ao penalti, mas que não é", grande-área passa a "o rectângulo maior à volta da baliza", e por aí fora, se é que queremos ser entendidos na conversa. Claro, a meio da partida já a parlapatisse ambiente tinha regressado à novela da noite e eu era a única pessoa que mantinha os olhos no jogo. Mais ninguém ali devia saber sequer em quantos ia o marcador.


Mas de lá saíram, horas depois, com os seus fatos de rigor a fazer a festa.


Viva o futebol!

Viva Portugal!

Haja nação!

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