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10.7.06

Berlim, Alemanha, 9 de Julho 2006
imagem: AFP

6.7.06

mundial quase no fim

foto AFP

O PIOR

1. As televisões em geral. É sabido que o assunto dá dinheiro, é sabido que vivem da publicidade, é sabido que exploram a coisa. Mas acho que já ninguém consegue resistir a mais nenhum adepto entre(a)vistado nos Aliados, no Marquês de Pombal ou em algum aeroporto.

2. A SIC, em particular. Tinha os jogos em canal aberto. Ultrapassou as medidas, e já não falo sequer de ética. A maneira como tratou os franceses foi má-educação da mais pura. Não interessa que entre eles houvesse quem andasse a fazer o mesmo. A dignidade não é passível de troca. E o Zidane não é um «francês argelino nascido em Marselha» - é um francês!

3. Alguns comentadores, alguns repórteres. (Mas a maioria desses, em boa verdade, há muito tempo que me pergunto o que andam para ali a fazer.) E a esmagadora maioria dos editores dos telejornais (também responsáveis por o que se passa no mundo andar como que desaparecido desde há uns tempos).

4. O meu povo. Que mais uma vez demonstra colocar o limite da sua capacidade crítica ao nível do umbigo. Esquecendo de pôr o olhar no que se passa à volta. Visse-os eu alguma vez discutir assim as luvas aos funcionários municipais. & quejandos.

5. Os jogos em canal codificado. Não se faz!

O MELHOR

1. Os rapazes, carago. Estão a ser brilhantes.

2. Alguns comentadores menos habituais, entre eles o Mozer.

3. O Abel Xavier na RTP1: texanas, fato branco, camisa aos folhos côr-de-rosa.

4. A França. Mesmo que tenham sido eles a espetar-nos com aquela bola nos cornos!

26.6.06

23.6.06

haja nação!

As ruas ficam desertas, os empregados de mesa param especados com os olhos no écran sempre que queremos mais um café ou uma cerveja, volta e meia ouve-se um estrondo surdo de toda a cidade a gritar gooolo! Já se sabe. Jogo grande é sempre assim.

Ricardo festeja o golo de Maniche


O que nunca imaginaria era isto:
2006. Mundial. Portugal/México no cabeleireiro.
A TV sintonizada no jogo. Verde e vermelho. As meninas, por sob as batas, absolutamente vestidas a rigor. As novas gerações em frente com a selecção! Um fervor!
E um desafio para o meu vocabulário: livre directo deve dizer-se "aquilo igual ao penalti, mas que não é", grande-área passa a "o rectângulo maior à volta da baliza", e por aí fora, se é que queremos ser entendidos na conversa. Claro, a meio da partida já a parlapatisse ambiente tinha regressado à novela da noite e eu era a única pessoa que mantinha os olhos no jogo. Mais ninguém ali devia saber sequer em quantos ia o marcador.


Mas de lá saíram, horas depois, com os seus fatos de rigor a fazer a festa.


Viva o futebol!

Viva Portugal!

Haja nação!