O PIOR
1. As televisões em geral. É sabido que o assunto dá dinheiro, é sabido que vivem da publicidade, é sabido que exploram a coisa. Mas acho que já ninguém consegue resistir a mais nenhum adepto entre(a)vistado nos Aliados, no Marquês de Pombal ou em algum aeroporto.
2. A SIC, em particular. Tinha os jogos em canal aberto. Ultrapassou as medidas, e já não falo sequer de ética. A maneira como tratou os franceses foi má-educação da mais pura. Não interessa que entre eles houvesse quem andasse a fazer o mesmo. A dignidade não é passível de troca. E o Zidane não é um «francês argelino nascido em Marselha» - é um francês!
3. Alguns comentadores, alguns repórteres. (Mas a maioria desses, em boa verdade, há muito tempo que me pergunto o que andam para ali a fazer.) E a esmagadora maioria dos editores dos telejornais (também responsáveis por o que se passa no mundo andar como que desaparecido desde há uns tempos).
4. O meu povo. Que mais uma vez demonstra colocar o limite da sua capacidade crítica ao nível do umbigo. Esquecendo de pôr o olhar no que se passa à volta. Visse-os eu alguma vez discutir assim as luvas aos funcionários municipais. & quejandos.
5. Os jogos em canal codificado. Não se faz!
O MELHOR
1. Os rapazes, carago. Estão a ser brilhantes.
2. Alguns comentadores menos habituais, entre eles o Mozer.
3. O Abel Xavier na RTP1: texanas, fato branco, camisa aos folhos côr-de-rosa.
4. A França. Mesmo que tenham sido eles a espetar-nos com aquela bola nos cornos!
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