Contente de vêr uma fotografia minha noutro blog. De facto teria uma longa história para contar sobre os mal-entendidos de africanos e europeus e a vergonhosa cobertura mediática europeia do fenómeno das barcaças a chegarem às Canárias, mas a minha intençao é fazer um blog leve e não um manifesto nem uma campanha indignada. Mas há duas coisas que não conseguirei esquecer: os peixes na praia a cheirar a catástrofe ecológica e social e a dignidade dos senegaleses. Quanto ao Porto, onde vive, so posso dizer uma coisa: que sorte! Que lugar fantástico. Estive a semana passada 48 horas e quase chegou para lavar a alma.
Ah. Mas com o risco de recorrer ao lugar comum, com poluição ou não o Porto tem uma qualidade cada vez mais rara, as pessoas nao são feitas de plástico e o contacto humano não se pauta pelos edulcorantes e outros sucedâneos. Vivendo eu em Bruxelas e movimentando-me por lugares, onde se incliu Lisboa, julgo por vezes que entrei sem remissão no reino do plasticuzinho
3 comentários:
Contente de vêr uma fotografia minha noutro blog. De facto teria uma longa história para contar sobre os mal-entendidos de africanos e europeus e a vergonhosa cobertura mediática europeia do fenómeno das barcaças a chegarem às Canárias, mas a minha intençao é fazer um blog leve e não um manifesto nem uma campanha indignada. Mas há duas coisas que não conseguirei esquecer: os peixes na praia a cheirar a catástrofe ecológica e social e a dignidade dos senegaleses. Quanto ao Porto, onde vive, so posso dizer uma coisa: que sorte! Que lugar fantástico. Estive a semana passada 48 horas e quase chegou para lavar a alma.
Chico da Popeline de tirem-me-deste-filme
caro chico da popeline,
É pelas histórias "leves" que o mundo nos entra. Impõe-se pela evidência.
Quanto ao velho burgo portuense, não sei o que diga. Gosto disto - muito! - mas começa a tornar-se pesado viver no meio de tanta poluição.
Ah. Mas com o risco de recorrer ao lugar comum, com poluição ou não o Porto tem uma qualidade cada vez mais rara, as pessoas nao são feitas de plástico e o contacto humano não se pauta pelos edulcorantes e outros sucedâneos. Vivendo eu em Bruxelas e movimentando-me por lugares, onde se incliu Lisboa, julgo por vezes que entrei sem remissão no reino do plasticuzinho
Enviar um comentário