Parece que não há alívio que não dê em grande susto:
A criação de bases de dados genéticos para fins forenses, ainda que justificável, encerra também alguns perigos. Um cidadão francês foi recentemente condenado por se recusar a fornecer o perfil de ADN para ficar em arquivo. O crime na origem deste processo? Ter participado na destruição de uma cultura de milho transgénico na sequência de uma qualquer acção de protesto... (com toda a franqueza, isto não tem cheiro aos tempos da velha senhora?)
E agora, que pensar quando se anda a falar no mesmo tipo de coisa associada a fins de identificação civil? O Governo tem «plena consciência dos problemas e da ambição deste projecto, que com probabilidade exigirá gradualismo e modulação adequada». [Público]
E, agora e sempre (ao que se vê...), que pensar de um país que não parece minimamente preocupado com a questão?
À parte um punhado de outras razões, quem nos garante que essas bases de dados estarão sempre nas mãos de um estado democraticamente constituído? Os irrepreensíveis arquivos de identificação civil franceses, por exemplo, foram de inestimável serventia aos nazis para descobrir judeus.
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