Pelas minhas amigas
que se viram interiormente mutiladas na sequência de abortos em parteiras de vão de escada, mais por falta de cultura que de dinheiro;
que em desespero de causa e de circunstância aceitaram praticar sexo com os ilustres clínicos que depois lhes fizeram as IVG;
que em situações de dependência viram as suas vidas em parte destruídas pelo aparecimento de filhos em plena adolescência;
Por mim.
(Em termos morais, políticos e filosóficos, o que eu gostaria de ter escrito sobre o assunto poderá ser lido aqui.)
que se viram interiormente mutiladas na sequência de abortos em parteiras de vão de escada, mais por falta de cultura que de dinheiro;
que em desespero de causa e de circunstância aceitaram praticar sexo com os ilustres clínicos que depois lhes fizeram as IVG;
que em situações de dependência viram as suas vidas em parte destruídas pelo aparecimento de filhos em plena adolescência;
Por mim.
(Em termos morais, políticos e filosóficos, o que eu gostaria de ter escrito sobre o assunto poderá ser lido aqui.)
2 comentários:
Compartilho do sentimento expresso no seu escrito.
Mas para haver "SIM" tem que se trabalhar nesse sentido.
Um abraço.
Penso que bastaria trabalhar no sentido de pôr as pessoas a votar, e a votar naquilo que realmente pensam. E a resolverem de uma vez o paradoxo de não querer criminalizar, de facto, as mulheres que praticam abortos, mas de também não querer que elas os possam fazer de forma legal.
Um amigo meu defende que o famoso barco teria atracado em Portugal sem problemas se lhe tivessem chamado 'barco do desmancho'...
Enviar um comentário