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Em França com honras de primeira página, na Alemanha mais discretamente, morrem os últimos veteranos da I Grande Guerra.
Vem-me à memória uma história de família, a do meu bisavô José dos Santos Carvalho, figura muito pouco simpática, de resto, marceneiro, engenhocas e usurário lá para as bandas do Paião.
Rezam as crónicas que, por falta de gosto, ignorância ou teimosia, em catraio se recusava a aprender a ler. A sua mãe, no entanto, nunca deixou de insistir, e ao fim de uns anos de canseira lá conseguiu ver o filho dominar os rudimentos da escrita e da leitura, que este continuava a considerar uma coisa fútil.
Até passarem os anos e ser mobilizado para o teatro de guerra, em França: o facto de ser dos poucos soldados portugueses alfabetizados valeu-lhe um posto administrativo, longe das trincheiras, que lhe permitiu escapar às doenças, às bombas, aos gaseamentos (e continuar a atazanar a vida de toda a família até aos anos 80!)
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Em França com honras de primeira página, na Alemanha mais discretamente, morrem os últimos veteranos da I Grande Guerra.
Vem-me à memória uma história de família, a do meu bisavô José dos Santos Carvalho, figura muito pouco simpática, de resto, marceneiro, engenhocas e usurário lá para as bandas do Paião.
Rezam as crónicas que, por falta de gosto, ignorância ou teimosia, em catraio se recusava a aprender a ler. A sua mãe, no entanto, nunca deixou de insistir, e ao fim de uns anos de canseira lá conseguiu ver o filho dominar os rudimentos da escrita e da leitura, que este continuava a considerar uma coisa fútil.
Até passarem os anos e ser mobilizado para o teatro de guerra, em França: o facto de ser dos poucos soldados portugueses alfabetizados valeu-lhe um posto administrativo, longe das trincheiras, que lhe permitiu escapar às doenças, às bombas, aos gaseamentos (e continuar a atazanar a vida de toda a família até aos anos 80!)
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