23.3.08

perspectivas

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«Ouvi alguma rádio, aqui. E telefonei ao meu pai, na China. Há problemas porque o Tibete quer a independência. Subitamente, as pessoas começaram a incendiar casas e automóveis. A polícia chinesa tenta acalmar as coisas».
Hongyan Pi, atleta de origem chinesa que adquiriu nacionalidade
francesa a tempo de competir nos jogos de Atenas. [Le Monde]

Com a família na China, talvez a senhora não pudesse dizer o contrário. Mas podia ter-se calado, pelo que presumo que pensa mesmo assim. Para alguns espíritos, as versões oficiais são sempre reconfortantes.

Entretanto, alguns atletas gauleses organizam-se no sentido de encontrar uma forma de manifestar publicamente o apoio à causa humanitária sem violar a Carta Olímpica. Exploram o argumento de que os Direitos do Homem são uma questão de ética e não de política, estudam actos simbólicos como exibir uma cor ou um gesto.
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