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3.3.07

museu em Santa Comba Dão

a
Quem não se lembra do passado está condenado a revivê-lo.
(Paracelso)
a

16.12.06

holocausto(s)



No outro lado civilizacional do globo estão uns senhores deveras feios reunidos a discutir coisas sem sentido na esperança de conseguirem dar um outro sentido ao mundo, a ver se de uma vez o encaixam nos horizontes dos seus estranhos e limitados conceitos de humanidade e ordem natural das coisas [BBC News].
Deste lado, eu gostaria de ter visto mais afinco, mais trabalho sistemático, mais interesse dos antigos aliados em divulgar massivamente os outros crimes contra a humanidade do século que passou, nomeadamente os dos milhões de pessoas igualmente assassinadas pelo regime estalinista.


Claro que é mais fácil às democracias ocidentais não ter que admitir terem-se aliado a um ditador genocida para aniquilar um outro, deixando ao primeiro a garantia de não se meterem demasiado na gestão interna do seu império.
Mas, em boa verdade, de um e de outro lado somos tão iguais nisto como em tudo não e há quem não tente manipular os factos históricos conforme pode por forma a manter uma opinião pública «informada», minimamente coesa e apoiante, garante da perpetuação dos aparelhos vigentes.

foto: trabalhos forçados num campo de concentração, URSS, anos 30

25.10.06

estória, história, História, histórias

1. Ver jornalistas chamar estórias às histórias que têm em mãos não deixa de ser elucidativo quanto ao conceito que têm da profissão e quanto ao grau de fiabilidade da Imprensa que por cá temos.

2. Ver tanto regozijo nos quase 250 comentários ao post que anonimamente denuncia o alegado plágio* de Miguel Sousa Tavares em «Equador» é no mínimo curioso (gostei particularmente do de 'Clara Pinto Correia'...). O autor do romance diz tratar-se de factos históricos. A ser assim, pode a História ser plagiada?
In dubio, pro reu - a matéria exposta não é suficiente para me convencer do crime.

3. Todos os anonimatos são detestáveis. Desresponsabilizam. Foram sempre uma das armas dos regimes totalitaristas.
Uma assinatura não tem que ser um bilhete de identidade, mas, mesmo inventada, é uma referência que permite nomear as coisas. (Por isso mesmo este blog não aceita comentários sem nome.)

Acrescento à meia-noite:
4. As más intenções anónimas permitem quase tudo, como muito bem demonstra o Blasfémias.

*Acrescento em 30.out.2006:
Este endereço (freedomtocopy.blogspot.com) abre presentemente um blog com o título «Equador: Miguel Sousa Tavares» que se dedica à divulgação do romance, «uma obra considerada, unanimemente, de referência».
De referência? Unanimenente? Só se for nas vendas. Bem escrito, bem construído, gostei bastante de o ler. Mas, sem ser especialista, não me parece que traga algo de substancialmente novo nem no estilo, nem na estrutura, nem na forma como a estória evolui.
Só o futuro poderá aferir das referências que guardou. Até lá, tirem-me dessa unanimidade, por favor.